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Niterói/RJ

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FORTALEZA DE SANTA CRUZ

Em 1555, Villegagnon instalou, no local onde hoje se encontra a Fortaleza de Santa Cruz, as primeiras peças de artilharia. Mem de Sá melhorou suas instalações em 1567. Posteriormente, a pequena fortificação foi batizada com o nome de Bateria de Nossa Senhora da Guia. No ano de 1599, a pequena bateria abriu fogo contra corsários holandeses que tentavam penetrar na Baía de Guanabara. Seu armamento, em 1612, era de vinte canhões.

Quase cem anos depois, em 1710, a fortaleza impediu com sua artilharia a entrada do francês Duclerc. Entretanto, no ano seguinte, não impediu com sua artilharia a entrada do francês Duguay Touin, pois estava desguarnecida. Contava, então, com 44 canhões. Em meados do século XVIII contava já com 135 peças. Durante o Período Regencial teve seu armamento reduzido à metade. Entre 1863 e 1865, foram construídas várias casamatas na fortaleza, contando, nessa época, com 104 peças de artilharia. Em 1874, a fortaleza foi guarnecida com o 1º Batalhão de Artilharia a Pé.

No início do século XX, passou a ser guarnecida pelo 1º Grupo de Artilharia de Costa e era armada com canhão 150mm Krupp. Hoje, a Fortaleza de Santa Cruz abriga o Comando da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.

Endereço: Estrada General Eurico Gaspar Dutra, s/nº – Jurujuba – Niterói/RJ – CEP 24370-375
Visitação: 3ª feira a domingo, das 10h às 17h
Ingresso: R$ 4,00 – Crianças e idosos: grátis
Contatos: Ouvidoria - (21) 97893-0203 Assessoria de Imprensa - (21) 98184-9400 Chefia - (21) 2711-7436 Expediente - (21) 2710-2354 - ramal 2025
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Agendamento de visitas guiadas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Visitação: 3ª feira a domingo, das 10h às 17h
Ingresso: R$ 4,00 – Crianças e idosos: grátis
Site: www.ad1de.eb.mil.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

FORTE DO IMBUHY

A iniciativa de construir a fortificação deu-se após a Questão Christie, em 1863, episódio diplomático em que o Brasil e a Inglaterra quase entraram em guerra. Entretanto, em 1596, o Forte do Imbuhy já havia sido uma das bases de combate à esquadra do holandês Van Dorth e aos avanços do francês Duclerc, em 1710. Em 1863, iniciaram-se as obras de um novo projeto que, passando por várias modificações, foi finalmente inaugurado em 1901.

O Forte do Imbuhy ocupa uma área construída de 2.400 m², com cantarias de pedras retiradas da costa do mar, cimentadas com óleo de baleia, cal e mouriscos triturados, onde se sobressaem as cúpulas encouraçadas de ferro endurecido e aço-níquel, dotadas de poderosos canhões. Chega-se à fortificação por uma bucólica estrada arborizada, acompanhando um litoral aprazível, que termina nas praias de Fora e Imbuhy.

A beleza da paisagem se revela à medida que os recortes do percurso se alternam. Avistam-se colinas ou escarpas de densa vegetação, antecipando a chegada à ponta do Imbuhy, um dos pontos limítrofes da barra da Baía de Guanabara, onde o visitante se defronta com o grandioso monumento do Forte. A parada obrigatória é no mirante, de onde se vê um ângulo da Baía de Guanabara surpreendentemente diferenciado, porém não menos extasiante, integrado ao fundo do horizonte com a paisagem dominante do Oceano Atlântico.

Endereço: Alameda Marechal Pessoa Leal, nº 265 – Jurujuba – Niterói/RJ – CEP 24370-370 Acesso pelo Forte Barão do Rio Branco
Visitação: Sábados, domingos e feriados, das 9h às 16h
Ingresso: R$ 6,00; Idosos: R$ 4,00; Crianças: grátis
(21) 2710-7840 ou 2711-0462 – ramal 36

 

FORTE BARÃO DO RIO BRANCO

As origens desse aquartelamento estão no Forte da Praia de Fora, fortificação que tem suas raízes no Brasil Colônia. Não há registros precisos sobre a época de construção do Forte da Praia de Fora. No entanto, tudo indica que ocorreu concomitantemente com o estabelecimento da Bateria de Nossa Senhora da Guia, no ano de 1567, na Ponta de Santa Cruz, tendo sido erigida para atender a necessidade de proteção do flanco daquela posição.

É certa sua participação durante incursões dos piratas franceses Duclerc e Duguay-Troin, respectivamente, em 1710 e 1711, quando a Praia de Fora era artilhada e ocupada com o efetivo de uma bateria. Em 1865, deu-se o início da construção da estrada que ligaria o Forte da Praia de Fora ao Forte D. Pedro II (denominação inicialmente escolhida para o Forte do Imbuhy). No ano de 1881, o forte foi artilhado com 24 canhões de bronze, portugueses, de alma lisa, calibre 24, recolhidos ao Arsenal de Guerra em 1902. No ano de 1887, o forte ganhou dois canhões "à barbeta", calibre 17,78cm (7pol), fabricados na Inglaterra, em 1871, por Sir W. G. Armstrong.

Endereço: Alameda Marechal Pessoa Leal, nº 265 – Jurujuba – Niterói/RJ – CEP 24370-370
Visitação: Terça a domingo, com visitação guiada às 10h e 14h
Ingresso: R$ 10,00; Professores e alunos: meia-entrada;  Militares do Exército (incluindo seus dependentes), Idosos e crianças: entrada gratuita.
Tel: (21) 2710-7840 / 2711-0462 – ramal 36

 

FORTE DE SÃO LUIZ OU FORTE DO PICO

Os alicerces desta fortificação remontam ao ano de 1567, com a implantação de um posto de vigilância no Morro do Pico, como elemento avançado de defesa e observação, subordinado à então Bateria de N. S. da Guia. A idEia da construção de uma fortaleza no alto do morro data de 1770, de acordo com o "plano para proteger a cidade com linha de defesa contínua". As obras foram iniciadas em 1772 e a inauguração se deu em 1775, conforme as inscrições em latim, gravadas em mármore, na frente do Portão das Armas da praça de guerra, cuja tradução diz: "Governador José I Fidelíssimo Rei de Portugal, Providentíssimo Príncipe. Este forte foi fundado em 1775 e consagrado a São Luiz".

O Forte foi autônomo até 1811, quando foi incorporado à Fortaleza de Santa Cruz. Mesmo reativado em virtude da Questão Christie, em 1863, permaneceu sob aquele comando. A chegada às ruínas do Forte de São Luiz é extasiante e o impacto se dá diante dos portões. Iguais aos castelos medievais com "ameias e torres de vigia", dão a impressão de que dali sairão cavaleiros em armaduras, prontos para as batalhas. De imediato, o visitante percebe que, na verdade, está diante de “uma ruína de guarnição militar do século XVIII”, portadora de referência à identidade, à ação, à memória brasileira, e que, por sua vinculação com a História da Pátria, merece tanta emoção.

Em 1918, terminaram as obras iniciadas pelo Marechal Hermes da Fonseca, que construiu uma fortificação mais moderna, localizada na parte mais elevada do terreno. Foi incorporado ao Forte Barão do Rio Branco em 1938. Possui quatro canhões 150mm. Hoje, o Forte está sob a jurisdição do 21º Grupo de Artilharia de Campanha.

Endereço: Alameda Marechal Pessoa Leal, nº 265 – Jurujuba – Niterói/RJ – CEP 24370-370 Acesso pelo Forte Barão do Rio Branco
Visitação: Terça a domingo, com visitação guiada às 10h e 14h
Ingresso: R$ 10,00; Professores e alunos: meia-entrada;  Militares do Exército (incluindo seus dependentes), Idosos e crianças: entrada gratuita.
Tel: (21) 2710-7840 / 2711-0462 – ramal 36

 

FORTE DE GRAGOATÁ

Localizado na Ponta do Gragoatá, com ampla visão da Baía de Guanabara, o atual Forte de Gragoatá é citado pelos historiadores como o 2º forte mais antigo da Guanabara. Seu traçado poligonal é irregular, por causa do terreno em que se assenta. Possui sólidas muralhas que se estendem sobre o lado do mar. Do lado da praia, era encravado numa formação rochosa. Em 1909, teve seus limites modificados, com a demolição dessa rocha. Com muros brancos e sólidos, as guaritas ficam no ponto mais elevado da rocha, como que penduradas sobre o mar. O acesso pelo portão em madeira de lei está localizado no trecho inicial da muralha perpendicular à praia e "acima da verga em arco pleno", onde se lê: ”À D. Pedro II, Imperador do Brasil”.

Reconstruído cerca de um século após sua inauguração, por ordem do Marquês do Lavradio, foi desativado em 1831, voltando a ser ampliado e rearmado em 1863, com participação importante na Revolta da Armada, impedindo o desembarque das forças rebeladas na enseada de Gragoatá. No alto do pontal da elevação do Gragoatá, que deu origem ao nome do Forte, um grupo de civis e militares tomou a iniciativa de cravar um mastro portando permanentemente a bandeira do Brasil, com troca periódica do Pavilhão Nacional, em uma solenidade de alta relevância na sociedade local. No Forte, encontra-se sediada a 2ª Circuscrição de Serviço Militar (2ª CSM). O monumento é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Endereço: Praia de Gragoatá, s/nº – Centro – Niterói/ RJ – CEP 24210-350
Tel: (21) 2621-5336
Site: www.2csm.eb.mil.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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