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Rio de Janeiro/RJ

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FORTE DE COPACABANA

O Forte de Copacabana foi construído em 1914, no promontório da antiga Igrejinha de Nossa Senhora de Copacabana com o propósito de reforçar a defesa da Baía de Guanabara. Ocupando uma área total de 114.169 m², o Forte de Copacabana foi, então, considerado a mais moderna Praça de Guerra da América do Sul. Com seus potentes sistemas de canhões de 305mm, 190mm e 75mm, da fábrica alemã Krupp, participou de relevantes fatos históricos, dos quais o mais marcante foi a epopéia dos “Dezoito do Forte”, em 5 de julho de 1922. Em 1987, extintas as Baterias de Artilharia de Costa, deu lugar ao Museu Histórico do Exército, firmando-se como pólo de preservação da memória do Exército Brasileiro e singular local de lazer no universo turístico-cultural da cidade do Rio de Janeiro.

a. Fortificação Inaugurada em 28 de setembro de 1914, após 6 anos de construção, a Casamata conserva as características originais. Suas muralhas externas voltadas para o mar têm 12 metros de espessura. Na porta de entrada, o Brasão da República dá importância a este patrimônio arquitetônico do Exército Brasileiro.

b. Exposições As Exposições de longa duração “Salão Colônia – Império” e “Salão República” têm como linguagem museográfica a cenografia, que de maneira agradável e didática, caracterizam personagens militares valorizando a contextualização do homem no ambiente. Informações sobre os objetos expostos, manequins, indumentárias, condecorações e mobiliários são enriquecidas por sistema multimídia bilíngue, em um ambiente com climatização e sistema de iluminação computadorizado.

Endereço: Praça Cel. Eugênio Franco, nº 1 – Copacabana – Rio de Janeiro – CEP 2270-020
Exposições: Canhões antigos, Salão Colônia, Império e República
Visitação: 3ª feira a domingo, de 10h às 17h Pré-agendamentos de visitas guiadas para colégios
Serviços: Loja de Souvenirs Confeitaria Colombo à beira do mar
Tel: (21) 2521-1032/ 2522-6263/ 2522-4460
Site: www.fortedecopacabana.com
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

FORTE DUQUE DE CAXIAS (FORTE DO VIGIA)

Privilegiado com a mais bela vista da entrada da Baía de Guanabara e da praia de Copacabana, o Forte do Leme oferece aos seus visitantes uma suave caminhada ecológica de 800 metros através da Área de Proteção Ambiental do Leme, onde o contato com a natureza, o ar puro, a fauna e a flora exuberante tornam o passeio ainda mais agradável. A estrada de acesso ao Forte, pavimentada com paralelepípedos, abriga hoje 15 estações da Via Sacra relembrando o caminho de Jesus Cristo até o calvário e, mensalmente, na primeira 6ª feira, às 15h, é aberta à visitação pública.

A importância da localização física do Morro do Leme para a defesa do litoral do Rio de Janeiro era assinalada desde o início do século XVIII. O Forte do Vigia, como era conhecido por cumprir a missão de vigiar e avisar a aproximação de navios, era apontado como uma barreira para os estrangeiros que tentassem invadir a cidade pelo Morro da Babilônia. Construído de 1776 a 1779, sua linha de defesa terminava com um imponente portão de pedra existente até hoje, em forma de arco, na ladeira do Leme.

O Forte só foi artilhado em 1823, após a nossa Independência, pelo receio de um ataque da esquadra portuguesa e, com o advento da República, o Governo percebeu a necessidade de melhor defender a Baía de Guanabara e tomou a decisão de construir o Forte do Leme sobre as ruínas do Vigia. As obras se iniciaram em 1913, durante o governo do Marechal Hermes da Fonseca.

Na Revolta dos “Dezoito do Forte”, em julho de 1922, o Forte do Leme foi sede do Estado-Maior do Comando das Forças em operações contra os revoltosos, tendo sido atingido com dois tiros de canhão, vindos daquele Forte. O primeiro disparo destruiu parte dos refeitórios dos Oficiais e das Praças, matando quatro Praças e ferindo várias outras; o segundo disparo danificou apenas a murada do Setor de Oeste (SO), sem causar vítimas.

Em 1924, o Forte teve o seu “batismo de fogo” ao disparar contra o Encouraçado São Paulo, da Marinha do Brasil, que havia se rebelado contra o Governo de Artur Bernardes. Em 1930, seus obuseiros voltaram a abrir fogo, desta vez contra o navio alemão Baden, que deixava a Baía de Guanabara sem a devida autorização.

A história militar do Forte do Vigia/Duque de Caxias está repleta de acontecimentos: seus integrantes participaram ativamente na Revolução de 1932, na Intentona Comunista de 1935, no Movimento de 1938, na 2ª Guerra Mundial e na Intervenção do Cruzador Tamandaré, em 1955. Em agosto de 1935, o Forte do Leme ganhou o nome de Forte Duque de Caxias, por decreto do Presidente Getúlio Vargas e, em 1965, foi desativado, passando a receber em suas instalações o Centro de Estudos de Pessoal (CEP), estabelecimento de ensino do Exército Brasileiro, voltado para o estudo e a pesquisa na área do comportamento humano. Conhecer o Forte Duque de Caxias é apreciar um pouco da rica história e da cultura da cidade maravilhosa, bem como de seus encantos.

Endereço: Praça Almirante Júlio de Noronha, s/nº – Leme – Rio de Janeiro / RJ – CEP 22010-020
Visitação: Terças a Domingos e feriados, de 09h30 às 16h30
Ingresso: R$ 4,00 - maiores de 60 e os menores de 10 anos são isentos. Não haverá isenção da taxa de utilização da viatura.
Como chegar: TRANSPORTE PÚBLICO: A integração do Metro na Estação Arco Verde, ou as linhas de ônibus 472, 591, 592, 593, 190 e 523.
BICICLETÁRIO: 20 Vagas
ESTACIONAMENTO: 10 vagas para automóveis, 04 para ônibus/vans e 20 para bicicletas. Pessoas com dificuldades de locomoção podem ser atendidas com o transporte motorizado, aos finais de semana e feriados, com saídas às 10h e às 15h.
Tel: 3223-5076 / 3223-5034
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

FORTALEZA DE SÃO JOÃO

A fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro está intimamente ligada à Fortaleza de São João, na Urca. Formada pelos fortes-redutos de São Martinho, São Teodósio, São José e São Diogo. Nesse local, em 1565, Estácio de Sá desembarcou com sua tropa numa praia entre o Pão de Açúcar e o morro Cara de Cão, para reintegrar a ocupação territorial de Portugal, levantando um fortim.

Os portugueses perceberam que para defender a terra, seria necessário criar uma povoação junto à Guarda de Defesa da Baía de Guanabara. Ampliada e reforçada através dos anos, recebeu oficialmente o nome de Fortaleza de São João em 24 de junho de 1618.

A Fortaleza de São João e as Baterias de São José e de São Teodósio foram edificadas sobre a península oeste da barra, totalmente inacessível através do seu costão externo e de acesso dificultado pelo escarpado do morro na parte posterior. Um conjunto de 17 casamatas de pedra lavrada, com 1.40m de espessura, encimado por parapeito de granito e complementado por um grande paiol em forma de abóbada, foi construído durante o Império. Na República, a Fortaleza de São João recebeu armamento moderno, mas as obras previstas, não foram executadas.

Sucessivos governos mantiveram a fortaleza guarnecida por vários Grupos de Artilharia de Costa até 1991, honrando a memória de Estácio de Sá e dos heróis combatentes que deram berço à Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Atualmente, funciona ali a Diretoria de Pesquisa e Estudo de Pessoal (DPEP) e a Escola Superior de Guerra.

Os visitantes procuram a fortaleza por sua riqueza arquitetônica, pela paisagem da Baía de Guanabara que se descortina em vários ângulos do percurso, mas, sem dúvida, o local atrai pelo valor histórico do "sítio" onde se originou São Sebastião do Rio de Janeiro, tendo ao lado um dos maiores monumentos que a natureza doou à cidade, Morro do Pão de Açúcar.

Endereço: Av. João Luiz Alves, s/nº – Urca – Rio de Janeiro – RJ – CEP 22291-090
Visitação: 2ª a 5ª feira, das 9h às 16h 6ª feira, das 9h às 12h - pré-agendamento de visitas guiadas
Tel: (21) 2543-3323
E-mail: www.dpep.ensino.eb.br

 

FORTE TAMANDARÉ (FORTE DA LAJE)

Foi construído sobre um rochedo quase plano que divide a entrada da Baía de Guanabara em duas partes desiguais. Dista 1.250 m da Fortaleza de Santa Cruz e 500m da Fortaleza de São João. Sua história remonta ao ano de 1555, quando Villegagnon ali montou uma bateria conhecida com o nome de Bateria Ratier. Em carta régia de 1644, foi autorizada a construção de uma fortaleza, logo abandonada e artilhada em 1690. Somente em 1710 começa a ser edificada a Fortaleza de Laje, cujo término se deu por volta de 1716.

A Fortaleza da Laje cruzava seus fogos com os demais fortes da Baía, em proteção à cidade e ao porto, tornando inacessível qualquer desembarque de invasores. Posteriormente, foi projetada uma cúpula encouraçada de ferro endurecido, aço e níquel, pesando 3.060 toneladas, para proteger os poderosos canhões. Após a Revolta da Armada, em 1893, foram consertadas as avarias causadas pelos bombardeios e montados alguns canhões Krupp.

Em 1895, um novo projeto foi aprovado e suas obras foram iniciadas em 1896. Devido ao recinto relativamente exíguo onde estas se operavam, alongaram-se até 1906, quando a Fortaleza foi inaugurada. Em 1909, ainda eram executadas obras complementares, com todo o rigor de uma fortificação moderna e convenientemente guarnecida. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Fortaleza da Laje possuía uma rede antimina submersa, que se estendia para São João e Santa Cruz, impedindo, se necessário, a entrada no canal. Em 1953, passou a ter o nome de Forte Almirante Tamandaré. Atualmente, encontra-se sem efetivo e desartilhada, estando os seus bens materiais sob a responsabilidade da Fortaleza de São João.

Endereço: Av João Luis Alves, s/n° – Urca – Rio de Janeiro/RJ – CEP 22291-090
Visitação: 2ª a 5ª feira, das 9h às 16h - Pré-agendamento de visitas guiadas
Tel: (21) 2543-3323
Site: www.dpep.ensino.eb.br

 

FORTALEZA DA CONCEIÇÃO

Os morros cariocas são tradicionais integrantes da paisagem físico-cultural da Cidade do Rio de Janeiro, mas o Morro da Conceição destaca-se por ser depositário de grande valor patrimonial ao reunir, em suas encostas, monumentos arquitetônicos como a Fortaleza de N. S. da Conceição e o Primeiro Palácio Episcopal, ambos no mesmo terreno da antiga Chácara da Mitra.

O morro, um quadrilátero limitado pelas avenidas Presidente Vargas e Rio Branco e pela zona portuária, a poucos minutos do centro, reflete bem a história da ocupação da Cidade do Rio de Janeiro. Os primeiros registros datam de meados do século XVI, após a expulsão dos franceses, quando a Praça Forte do Castelo se estabelece no morro, servindo de baluarte de defesa e sentinela para a Baía de Guanabara. Em 1634, foi erguido um templo ermida de N. S. da Conceição, no mesmo local em que, em 1702, foi construído o Palácio Episcopal.

A fortaleza ocupa o alto do morro, dominando o lado oeste da cidade e o mar, aos fundos do Palácio Episcopal. Sua construção teve início em 1715, conforme consta no portão principal. Com plano retangular, é protegida por alta muralha de grossa espessura, com quatro ângulos fortificados, encimados por guaritas nas extremidades. Ao centro, destacava-se a antiga capela, elevada acima das muralhas. Essa situação permaneceu até 1765, quando o Vice-Rei Conde Cunha ali instalou a "Casa das Armas" e acrescentou um amplo e sólido prédio conhecido como "Edifício da Capela", descaracterizando a construção anterior, hoje prejudicada pelas edificações do seu entorno.

A edificação da fortaleza prolongou-se por muitos anos e, pelo que dizem os historiadores, não chegou a ser utilizada como defesa da cidade. Em 1718, por ordem real, calaram suas bocas-de-fogo para não perturbar os prelados vizinhos. Em 1831, foi desarmada. Modificada em sua estrutura, atualmente abriga a 5ª Divisão de Levantamento – 5ª DL, uma das Organizações Militares subordinadas à Diretoria de Serviço Geográfico do Exército.

Endereço: Rua Major Daemon, nº 81 – Morro da Conceição – Centro – Rio de Janeiro/RJ – CEP 20081-190
Visitação: 2ª a 5ª feira, das 8h às 16h 6ª feira, das 9h às 12h
Serviços: Biblioteca histórica do Serviço Geográfico do Exército
Tel: (21) 2223-2177 – ramal 217
Site: www.5dl.eb.mil.br
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