Histórico do Palácio Duque de Caxias
As instalações modestas do Quartel do Campo de Santana foram substituídas pelo Quartel General do Ajudante Geral do Exército, em 1885, que foi ampliado para sediar a 4ª Inspetoria Permanente do Exército, em reforma ocorrida entre 1905 e 1910.
Com Getúlio Vargas na Presidência e o General Eurico Gaspar Dutra no Ministério da Guerra, foi aprovado o projeto do arquiteto Cristiano Stockler das Neves e a construção do novo edifício foi feita na área afastada vinte metros do antigo quartel, que foi demolido após a conclusão das obras da nova sede.
As alas, respectivamente voltadas para a Praça Cristiano Ottoni e para o Palácio Itamaraty, mantiveram-se conservadas e a Ala Marcílio Dias foi construída com seis pavimentos.
O majestoso edifício do Comando Militar do Leste, que é o Palácio Duque de Caxias, acolhe acervo cultural riquíssimo. Inaugurado em 1941, sua construção é neoclássica, caracterizada pela grandiosidade,
imponência, pelo exuberante mármore brasileiro de diferentes tonalidades existentes em todos seus 23 andares, pela rígida simetria e uniformidade de suas linhas.
A portentosa entrada é guarnecida por portões de ferro, onde se localiza a pedra fundamental, datada de 1937. Na altura do terceiro andar, de ambos os lados, há decorações em bronze, cujos temas são “Apoteose à Bandeira” e “A Glória Militar” de autoria do escultor Hildegardo Leão Veloso.
No interior da sua entrada, depara-se com um vitral de 13 metros que homenageia o Patrono do Exército numa das mais renhidas Batalhas da Guerra do Paraguai, a de Itororó. A obra foi realizada por Alcebíades Miranda Júnior.
As solenidades e formaturas são realizadas no Salão Nobre ou de Honra, que possui o teto ataviado com vitrais singulares, cujos conteúdos são “A Batalha de Guararapes”, “A Defesa das Fronteiras”, a “Batalha do Avaí”, a “Proclamação da República” e finalmente, “A Pátria Brasileira”. Todos são de autoria de Armando Martins Viana.
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