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A Primeira Militar nomeada para a equipe de instrutores da Formação Básica Paraquedista

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Rio de Janeiro (RJ) - A Área de Estágios do Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil (CI Pqdt GPB), situado na Vila Militar, no Rio de Janeiro, local onde os militares que pretendem se tornar paraquedistas realizam a maior parte dos treinamentos que antecedem os saltos das aeronaves, conta com a atuação de instrutores, identificados com o gorro azul, responsáveis pela formação básica de todo o Exército Brasileiro (EB).

Desde 2006, a partir da formação das Tenentes Paula Raquel da Silva Bittencourt e Ivi Costa Rocha dos Santos, primeiras paraquedistas militares do EB, as mulheres realizam os Cursos e Estágios conduzidos pelos “gorros azuis”.

As Sargentos Esther Varjão e Juliana Rodrigues de Souza, primeiras a concluírem o Estágio de Salto Livre, em 2009, e a Sargento Carolina de Sá Martins, primeira a ser brevetada como Mestre de Salto, em 2009, são algumas das pioneiras da Força Terrestre que também passaram pela Área de Estágios antes de seguirem suas carreiras no paraquedismo militar.

Há três anos, mais um importante lugar foi ocupado por uma mulher no Exército Brasileiro. Em 2018, a 3º Sargento Alessandra Cristina Lopes Alves passou a integrar o grupo das pioneiras, tornando-se a primeira mulher nomeada para a equipe de instrutores da Formação Básica Paraquedista. Nas palavras da militar, ela faz parte de uma “briosa equipe” que ostenta o gorro azul e conduz os futuros paraquedistas do Exército Brasileiro até o sonhado salto da aeronave na zona de lançamento.

A militar número 83.241, instrutora dos saltos da aeronave C-95 Bandeirante e de Inspeção de Pessoal, admite que pensou em desistir durante a formação básica devido ao esforço físico das atividades, mas a vontade de saltar das aeronaves que ela via sobrevoar a sua casa quando criança era muito maior. “A minha vontade de me formar, de ser uma paraquedista, de ser uma militar diferenciada era muito maior do que a minha vontade de ir embora”, declarou.

Um dos objetivos da militar, quando ingressou no Curso Básico Paraquedista, era superar os seus medos e os seus limites. Curiosamente, a altura era um grande desafio, mas de acordo com ela “a vida é assim, a gente tem que aprender a superar os nossos limites”. Hoje, a 3º Sargento Cristina Lopes não apenas salta da aeronave, mas, eventualmente, é a primeira a saltar, pois concluiu o Curso de Mestre de Saltos, em 2016, fato que a qualificou a passar por uma rigorosa seleção sendo nomeada para a equipe de instrutores da Formação Básica do “Santuário dos Paraquedistas”, também chamado de Área de Estágios.

Tendo o seu pai, veterano da Força Aérea Brasileira, como um grande incentivador de sua carreira, ela procura não só ocupar novos espaços na Força Terrestre, mas também incentivar outras mulheres que desejarem seguir o mesmo caminho das pioneiras do paraquedismo militar. O incentivo vem junto a um importante aviso sobre a busca pela boina grená e pelo boot marrom, símbolos da mística paraquedista: “não existe tratamento diferenciado. É igual pra todo mundo”, afirma a Sargento Cristina Lopes.

 


 

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, o Comando Militar do Leste disponibilizou um hotsite "Mulheres no Exército Brasileiro"Clique aqui e aproveite a leitura!

 


 

Essas histórias fazem parte da última edição da Revista Ecobravo. Clique aqui e acesse todas as matérias gratuitamente.

 


 

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Texto: 2º Ten Anderson Valim (Cmdo CML) | Fotos: Sd Nóbrega / Arquivo pessoal

 

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