Zagallo é homenageado pelo 1º Batalhão de Polícia do Exército

Rio de Janeiro (RJ) - Cerca de 60 militares do Exército Brasileiro estiveram no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no dia 7 de janeiro, para homenagear Mário Jorge Lobo Zagallo, ex-jogador de futebol e eterno integrante do 1º Batalhão de Polícia do Exército (1º BPE), Organização Militar Diretamente Subordinada ao Comando Militar do Leste.

O corpo saiu da sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, na parte superior de um carro do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e chegou por volta das 16:30. Oito militares do 1º BPE estenderam a Bandeira do Brasil sobre o caixão e o conduziram, em cadência, até o túmulo. Familiares, amigos, líderes religiosos e admiradores de Zagallo acompanharam o cortejo.

Durante todo o percurso uma fileira de militares demonstravam respeito ao ídolo do futebol brasileiro. A Marcha Fúnebre, interpretada pelo corneteiro, encerrou o trajeto e o Toque de Silêncio antecedeu as últimas homenagens no entorno do jazigo da família, onde também está enterrada sua esposa Alcina.

Passagem de Zagallo pelo 1⁰ Batalhão Batalhão de Polícia do Exército

Nascido em 9 de agosto de 1931, Zagallo prestou serviço militar no ano de 1950, quando participou, como Soldado do 1º Batalhão de Polícia do Exército, da segurança realizada no Maracanã durante a final da Copa do Mundo que estava sendo realizada no Brasil. Na oportunidade, o Brasil perdeu de 2x1 para o Uruguai. Oito anos depois o eterno integrante da Polícia do Exército já estava defendendo o futebol brasileiro na Copa do Mundo da Suécia, onde sagrou-se campeão e iniciou sua carreira vitoriosa na Seleção Brasileira, que foi consolidada com o bicampeonato em 1962 como jogador, o tricampeonato em 1970 como treinador e o tetracampeonato em 1994 como coordenador técnico.

Anos mais tarde, Zagallo ratificou a sua relação com a Força Terrestre presenteando o 1° BPE, Organização Militar da qual fez parte, com um autógrafo em uma réplica da camisa que a Seleção Brasileira usava antes da Copa de 1958.

Texto: 1º Ten Anderson Valim / Fotos: 1º Ten Ferrentini