Exército homenageia Frei Orlando, herói da Força Expedicionária Brasileira

Rio de Janeiro (RJ) - O mausoléu do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, recebeu, no dia 9 de fevereiro, uma celebração ecumênica que reverenciou Frei Orlando, herói da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e o Serviço de Assistência Religiosa do Exército.

A atividade, coordenada pelo Comando Militar do Leste, uniu militares de todas as vertentes religiosas oriundos das guarnições da capital fluminense e de Niterói, em torno da memória do capelão militar que tombou nos campos de batalha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Sua trajetória foi relembrada por meio de reflexões, propostas pelo Diretor do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx), General de Brigada Sibinel, e pelos capelães militares, da ativa e veteranos.

A aposição da Corbélia de flores no busto do Frei Orlando, conduzida pelas autoridades presentes e por militares trajados com uniformes históricos, encerrou a homenagem repleta de significados.

O Serviço de Assistência Religiosa do Exército

Regido pela Lei Nr 6.923, de 29 de junho de 1981, o Serviço de Assistência Religiosa do Exército contribui com a manutenção da fé e da espiritualidade dos militares da ativa e veteranos, servidores civis e seus familiares, bem como atende aos encargos relacionados com as atividades de educação moral, realizadas nas Forças Armadas.

No dia 13 de fevereiro, data natalícia do Capitão Capelão Antônio Álvares da Silva, o Frei Orlando, Patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército, a Força Terrestre rememora os feitos do religioso, herói da FEB, que tombou nos campos de batalha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial.

Mausoléu do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

O mausoléu onde está depositado os restos mortais de Frei Orlando e dos “pracinhas” tombados nos campos de batalha da Itália, está localizado no subsolo do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.

Aberto à visitação, compõe um complexo idealizado pelo Marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes, Comandante da Força Expedicionária Brasileira, e construído com o objetivo de homenagear e de trazer de volta os restos mortais dos brasileiros tombados enterrados no cemitério de Pistóia à época do conflito.

Texto: 1º Ten Anderson Valim | Fotos: Sd R. Menezes